VEGETANDO
Dos mundos
Ao pé do sorriso em desespero,
Uma tentativa de marcar o nome
No início de uma tal supremacia.
Vegetando,
Nunca os ventos fizeram tanta falta.
Das aparências
Ao fechar dos vidros de benzina,
Um segredo para aleijar o homem
No absurdo de uma tal irreverência.
Vegetando,
Nunca a minha miséria foi tão angustiante.
Das vertigens
Aos planetadores insanos no inverno,
A abertura dos olhos traz pânico
No caminho de uma tal antecedência.
Vegetando,
Nunca os meus sonhos estiveram tão dispersos.
(Planetador - Mergulhando na Brasa... / Maio/2001)
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