Sol
o camarada não havia dormido nada na noite anterior, nada mesmo. acordou cedo naquela manhã, tomou um café requentado e reforçado e partiu pro trabalho forçado e escravo de cada dia, pra poder no final do mês ganhar aquela miséria que o chefe chamava de salário.
a moça havia dormido bastante na noite anterior, bastante mesmo. acordou tarde naquele dia, almoçou a comida fresquinha feita pela vovó querida e partiu pra dar uma voltinha pela praça, para ver se encontrava outra vez com o rapaz do dia da chuva. não precisava trabalhar, alguns parentes queridos haviam deixado uma boa soma pra garantir seu futuro, e ela gastava pouco e vivia investindo em fundos de bancos. trabalhava sim, mas só pra não ficarem falando dela no bairro onde morava.
o camarada, na hora do almoço, resolveu ir até a praça dar uma voltinha. comprou seu já clássico pão com mortadela e foi se sentar à mesa dos velhinhos do xadrez. a rotina já o incomodava, ao menos os velhinhos já não eram os do dia anterior. sábado de sol, podia estar na praia, mas não.
a moça viu o rapaz e o sol iluminou seu rosto...
o camarada, na hora do almoço, resolveu ir até a praça dar uma voltinha. comprou seu já clássico pão com mortadela e foi se sentar à mesa dos velhinhos do xadrez. a rotina já o incomodava, ao menos os velhinhos já não eram os do dia anterior. sábado de sol, podia estar na praia, mas não.
a moça viu o rapaz e o sol iluminou seu rosto...
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